Combatendo a LGBTfobia, uma palavra por vez
Respeito e afeto: mudando o conceito sobre o que é correto.
Nem tudo na vida são colheradas doces e cheias de pedaços deliciosos como um pote de sorvete Ben & Jerry's. Triste, mas a realidade muitas vezes é mais amarga do que gostaríamos. No post anterior, por exemplo, nós trouxemos um infográfico que evidencia bem os números assustadores sobre a violência sofrida pelo público LGBT+, dá uma olhada aqui. Porém, cruzar os braços e fingir que nada acontece não é muito a nossa cara.
Este ano nós estamos ainda mais engajades na luta contra a LGBTfobia! Com a sua ajuda, pretendemos fazer um ano inteiro de mudanças significativas que vão trazer mais direitos, mais afeto, mais respeito e acima de tudo mais força pras manas. A luta é assim: um passo de cada vez. E por que não começar mudando pequenos atos do dia a dia?
Afinal, violência vai muito além do físico. Violência também pode ser psicológica, emocional, verbal e por aí vai. Palavras e brincadeiras podem destruir e até matar... É, o papo é pedaçudo mesmo. Mas dá pra fazer diferente!
O que a gente não pode esquecer é que as palavras podem ser interpretadas de várias formas e até com contradições, néam? Acontece que a comunidade LGBT+ inverte o sentido de alguns adjetivos ofensivos e transformam em palavras de empoderamento. Tipo assim: muitos gays usam "bicha" entre amigos, assim como muitas lésbicas se chamam entre si de "sapatonas", justamente para afirmar uma orientação sexual que também tem questões de gênero. Uma identidade que não precisa seguir padrões de masculinidade ou feminilidade.
Mas migue, se você não é LGBT+, talvez seja melhor dar uma segurada quando for se referir à sexualidade de alguém, afinal "bicha" e "sapatão" ainda são utilizados como ofensas também. O sentido das palavras depende muuuuito de quem fala e de quem tá ouvindo.
Dá um nó na mente, mas relaxa que no fim é bem simples: antes de se referir a alguém pela sexualidade ou identidade de gênero, que tal usar só o nome dela? E se ainda rolar dúvida, é só perguntar como ela/e prefere ser chamade. :)
Todo mundo quer ter a identidade respeitada, e com pessoas LGBT+ não é diferente. Então, se liga nesses termos que nunca devem ser usados porque ofendem e machucam #dicaamiga:
Trocar o preconceito por respeito e afeto é fundamental e começa com a nossa atitude. Bora compartilhar essa ideia com todes e fazer um ano diferente juntos! Tá bem? Então tá bem!
Respeito rainha, preconceito nadinha! Bjs de luz ;* #LGBTfobiaNão