LGBTIfobia é crime sim! Mas, e agora?
Desde a fundação da marca, nos anos 80, a gente tem defendido as pessoas LGBTI+, com ações em diferentes países do mundo, que reconheçam os direitos dessa população.
E no Brasil não é diferente!
Em 2019, a gente se juntou com a All Out, uma organização global que defende os direitos LGBTI+, para colher milhares de assinaturas e mostrar que o Brasil queria que a LGBTIfobia fosse reconhecida como crime. O Movimento da All Out foi tão grande que essa se tornou a maior petição da organização no mundo com mais de 750 mil assinaturas!
Na época, esse documento foi entregues ao STF (Superior Tribunal Federal) para mostrar o quanto o Brasil estava preocupado com sua população LGBTI+.
Em 13 junho do mesmo ano veio a conquista: o STF votou a favor da criminalização da LGBTIfobia no País e o Estado Brasileiro reconheceu que a violência contra pessoas LGBTI+ não é aceitável e se configura como crime.
LGBTIfobia é crime sim!
Bom, agora é “só” denunciar, não?
Infelizmente a resposta não é tão simples. Precisamos que as pessoas LGBTI+ tenham os seus diretos assegurados na hora do atendimento pelas forças policiais. Por isso, nos juntamos novamente com a All Out para que o Estado utilize um protocolo de atendimento JUSTO para todes.
Nosso objetivo principal é o tratamento adequado às pessoas LGBTI+, sejam elas vítimas, denunciantes ou suspeitos dos crimes de LGBTIfobia no Brasil. Mas como? Por meio de orientação adequada aos policiais, além da adoção de medidas para levantamento e análise de dados relativos a esses crimes no país.
Tá, mas o que seria um protocolo de atendimento justo? Dentre vários pontos, a gente traz alguns abaixo:
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- Um tratamento humanizado ao longo do processo (como a adoção do nome social no resgistro da ocorrência, cuidados na busca pessoal e na revista de pertences, garantia de privacidade durante os depoimentos).
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- Gerar números mais claros sobre essa violência (para que, entendendo o tamanho do problema com clareza, ações possam ser tomadas).
Se você, assim como a gente, também quer contribuir para um atendimento mais humanizado e justo para as vítimas de LGBTIfobia, clique aqui para saber mais e assinar a petição.